Palavras Presas (parte 2)

Não precisamos de armas para matar, senhor "Presidente"

Já temos a arma mais barulhenta e assustadora

Essa mente

Essa fábrica de coisas tolas, mas que têm sua beleza

Minha boca selada, que cala, sempre quieta, sem falar, nem dizer nada

O peito está tão dolorido ultimamente que não sei se é princípio de infarto ou pontadas de verdade querendo sair para fora de uma vez

Se for para morrer, morrerei de boca fechada para que não entre moscas quando anoitecer no meu enterro

Mas, se você realmente quiser saber tudo o que eu tinha para falar enquanto estava viva, eu falei tudo através da poesia.

Thina Freitas
Enviado por Thina Freitas em 03/09/2018
Reeditado em 03/09/2018
Código do texto: T6438477
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