Palavras Presas (parte 2)
Não precisamos de armas para matar, senhor "Presidente"
Já temos a arma mais barulhenta e assustadora
Essa mente
Essa fábrica de coisas tolas, mas que têm sua beleza
Minha boca selada, que cala, sempre quieta, sem falar, nem dizer nada
O peito está tão dolorido ultimamente que não sei se é princípio de infarto ou pontadas de verdade querendo sair para fora de uma vez
Se for para morrer, morrerei de boca fechada para que não entre moscas quando anoitecer no meu enterro
Mas, se você realmente quiser saber tudo o que eu tinha para falar enquanto estava viva, eu falei tudo através da poesia.