As Seculares Armadilhas de Amor
O luarar da manhã
Condensa meus passos
Na inabalável
Escritura da noite
Fogos surgem
Na floresta arvorecida
De grandes almanaques espaciais
Máquinas populistas
Entopem nosso sentimento democrático
Nas brisas do meu parecer
Na longa distância do amor
Marquises elétricas
Surgem em meio de sapiências
Na uniforme singularidade da paixão
Vidas seculares
Nos entopem
De emoções fadadas
No pergaminho da solidão
Palavras diminutas
Nos ensoberbecem
De castas abrasivas
No sereno abrupto da tarde
Fontes de sucção
Preenchem meu vazio opcional
Na semente
De minha inesgotável alma
Que se traveste
Nas seculares armadilhas do amor
Que toma conta do cais
Nas águas mórbidas de Novembro