Os Códigos de Refúgio
A canção da solidão
Nos permite invernar
Em grandes cidades abrasivas
No rico esplendor do luar
Sentimentos restritos
Dos corações humanos
Nos permitem viajar além dos sonhos
Em sua bonança final
Códigos de refúgio
Nos transparece visões
Do arquipélago desmantelado
Pelos rios de lamas
Que há nos vilarejos da turvação
Toques de recolher
Produzem estratosféricas
Menções honrosas
Em minha invencível
Capacidade de viver
As grutas do meu
Soberbo interior
Me conduz á uma pobre degustação
Do mundo que há em meu redor
Os vales autônomos
Nos permitem viajar
Até o val do silício
Em busca de riquezas materiais
Para suplantar
Meu coração de Ouro