Às mães especiais
Ó mãe que carregas nos braços
Fruto especial de um amor,
Mal sabes que guia teus passos
Estrela de raro esplendor.
Se a diferença preocupa
E tortura teu coração,
Pensa que jamais terás culpa
Se essa flor for sempre um botão.
Valente guerreira, heroína,
Com bravura luta teus dias
Pois ser mãe assim não é sina
Nem é da vida aleivosia.
Recebeste do Alto o mister
Mais sublime que tem na Terra:
De ser escolhida mulher
Que o puro amor no ventre encerra.
Teu filho que tanto carece
De ti, como a planta da luz,
É anjo que traz uma prece
E a bênção que vem de Jesus.
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N. do A. 1 – Na ilustração, Camille Monet e Uma Criança de Claude Monet (França, 1840-1926).
N. do A. 2 – O autor dedica esta poesia a todas as mães de filhos com necessidades especiais, que com a doçura do amor e bravura nos braços, zelam por esses seres inocentes e indefesos, garantindo a eles, tanto quanto possível, conforto, tranquilidade, alegria e inclusão.