OS SENHORES DAS GUERRAS (POESIA)

OS SENHORES DAS GUERRAS (POESIA)

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

Do abuso do poder acima de qualquer insensato querer,

No sobrepor de qualquer circunstância a acontecer,

Disputadas as formas de alcançar o maior poder,

Nos seus recursos impiedosos subindo acima de outro ser.

No descontrole interminável demasiado da ganância,

Destroçando tudo no natural a longa distância,

A obsessão desqualificada das sedes impostas pelas vinganças,

Cruel a muitas crianças como se nunca tivesse infância.

Egoísmos atrelados as suspensões das incompreensões,

De querer só pra si a sua mesquinha determinações,

As oligarquias de quem tem mais a impor as suas sanções,

De vender o que não a ter como de legalizadas violações.

Do que enriquece o mesmo empobrece em questão,

Muito se engana a respeito de cada escondida destruição,

Das armas que faz da guerra para alguém que for matar,

De quem quer vender para aquele que quer comprar.

Das lágrimas daqueles provocados para miserável chorar,

Dos trêfegos pelo que há de clandestino para traficar,

Das pessoas robóticas marionetes por se manipular,

Traidoras a ponto de por pouca coisa se trocar.

Recompensas que o tempo fará tempestuoso cobrar,

Da dor causada a proventos das descrenças que fazem tudo desacreditar,

Dos veículos das leis à deriva que vem um desumano a governar,

Naquilo que constrói a intolerância do que de ruim provoca a todos a aceitar.

Para um novo amanhã pela luz dos sonhos que fará tudo mudar,

Pássaros libertos pelos verdes das florestas a cantarolar,

Vitorioso sobre o mal a que veio enfim derrotar,

No mais alto cume das pirambeiras vindo para um abismo a despencar.

De cada felicidade uma semente espalha por semear,

Dos plantios superiores das somas a referenciar,

A tudo que for de destroços pela dor que está a fragmentar,

Pelo horror espalhados a cacos pelo caos que está ase contar.

Pelas sombras das guerras dos senhores das guerras as suas concepções,

Causadores que levam o mundo a sua total destruição,

Dos financiamentos irracional a sua extensa demolição,

Das coisas que valem multiplicadas as suas negociáveis transações.

Paulo Roberto Giesteira
Enviado por Paulo Roberto Giesteira em 14/09/2018
Reeditado em 15/03/2019
Código do texto: T6448414
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