O Paraíso Externo
A coragem me incomoda
De perguntar sobre as réplicas
Que existe em meu coração
Subterfurgiado de vários cinismos
Na total madrugada da noite
A ferrugem de meu pensamento
Cautela em simples palavras
O belo alvorescer da tarde
Que exprimem meus sentimentos
Com amor e ternura
Na hora da paixão que preenche
A súbita hora do amanhecer
Fatos consolidados pela névoa que abala
Meu coração no terrível sono
Que agrupa minha alma
Até o paraíso externo
Fontes de águas vivas
Brotam da nascente de minha alma
Vívida nas amarguras da solidão
Que retocam a minha alma
Na incorruptível hora do descanso
De meus afazeres domésticos
Pois encerra-se um belo dia
Descrito pelas tábuas solares
Que nocauteiam minha alma
No simples amanhecer estelar
A corruptível solitude da névoa
Me permite abrigar-se em seu coração
E vivenciar loucuras de amor
Descrita no incorruptível dia
De meu coração eletrizado
Nos longos anos de minha presença
Acautelada nos lindos cânticos da vida
Que brota em meu coração de papel
Discípulos se reunem na forma
Normal descrita pelos livros harmônicos
Divididos entre meio a população plebéia
Para sua rica felicidade estelar
Buscando assim o meio
De consolidação final
O auge de minha mocidade se intercala
Entre vários desejos de morte
Que descrevem meu coração
Na pura e vestiginosa linguagem do saber
Que sofistica minha alma
Na clara bonança divina
Que naufraga meu ser na longa
Coligação da noite descrita
Em meros pedaços de papel
Ofuscados pela súbita aparência
Que afugenta meu ser
Na hora do amanhecer
Trazendo a tona presságios líricos
Sobre o dia do luar
Que encanta meu coração
Na doce hora da escuridão