C O N C E R T O
. . .
Num concerto,
de súplicas e gritos;
a voz do amor:
fala!
Cont’a história
do poeta e a flor.
Corações aflitos:
queimas-me o sangue.
carne em flor!
Peitoril desabrochado
em rimas; fina e aveludada
violeta reina.
...não há quem seja
mais rica!
Na janela
dos teus versos.
. . .