...No amarelo sem brilho, eu imagino um sol.
Às vezes, fico numa tristura violeta
vendo a vida se maquiar.
Ás vezes, empino meus seios, que
beijam benesses que o
rito me traz .
Vejo águias velozes e, águas murmurantes.
Visito o azul reino...
Na cama dormente, as
palavras ardem, despetalam;
espalham ventos.
O diabo dá ao santo uma meia e,
pinta os caputos violeiros.
Eu, do lado de cá,
suspiro, inspiro, finjo obediência.
Dormir com o punhal de nuca, nunca mais.