...No amarelo sem brilho, eu imagino um sol.

Às vezes, fico numa tristura violeta

vendo a vida se maquiar.

Ás vezes, empino meus seios, que

beijam benesses que o

rito me traz .

Vejo águias velozes e, águas murmurantes.

Visito o azul reino...

Na cama dormente, as

palavras ardem, despetalam;

espalham ventos.

O diabo dá ao santo uma meia e,

pinta os caputos violeiros.

Eu, do lado de cá,

suspiro, inspiro, finjo obediência.

Dormir com o punhal de nuca, nunca mais.

Tinahh
Enviado por Tinahh em 28/09/2018
Reeditado em 29/12/2018
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