ABRIGO MEU

Era você, sem saber, o que há muito esperava

Foi como um sopro do vento que esbarrou nos páramos de minha face

O hábil tempo resolveu dar colorido ao que já se tornara gris

Num sentimento restaurado pela suavidade da brisa

Fez o silêncio ser quebrado pelas batidas do pulsante coração

Do primitivo eco que transcende para a imensidão de entusiasmos

Desfez a tristeza acometida pela gélida estada de outrora, hoje faz verão

As borbulhas latejantes no estômago soam como sinos que me conduzem ao teu terno amplexo

Entrego-me em teus braços — aqui jaz o meu espaço particular

Juan Castiel 30.09.2018 ©

Juan Castiel
Enviado por Juan Castiel em 30/09/2018
Reeditado em 24/03/2019
Código do texto: T6464129
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