Insônia
Ah! Vontade de chorar.
Um frio sentia à matéria...
Na soledade,agonizante,de uma noite sem luar,
enterrava novamente outra quimera.
Um estrondo, longo e distante,
bradava na escuridão em curto tempo.
Fazendo, eu sentir, a cada instante,
às dores, que bradavam, em mim por dentro.
Desprezível é tal como o homem que condena,
à idéia, no encéfalo sombria...
Essa serpente, má, que envenena,
e na alma, apodrece, à alegria.
Ah! Meu ser inquieto entoando,
mesmo canto eu sentia...
Lentamente se acalmando,
na etérea luz de um novo dia.