( Des ) Construir

Todo saber fazê-lo delírios e sonhos

décima nona expressão afrodisíaca

no verso o espaço muralhas faróis

desejânsia ruptural recolho os pedaços

no calabouço das ilusões

Ultra-romantismo transcendente

alegoria dos amantes idealizados

semelhantes às lágrimas

das imortais sensações do medo

Alaúde distante feroz melodia

choro teus dedos dilacerados

e o canto subterrâneo que na infância

a boca sangrava um silêncio amordaçado

N'amanhecer das horas intermitentes

translúcido olhar que ilumina múltiplas transgressões

" viver não é preciso, morrer é preciso "

Nas mãos se dirá um dia como as primaveras da lua

tristes descendentes das canções

mortas e decepadas de reflexões

desconstruídas de amar

Yin-yang contínua equação das coisas finitas

tuas forças de equilíbrio greco-latina-paixão

dionisíaca que se completam e abrangem

todos os fenômenos e aspectos da vida latente

Poelton
Enviado por Poelton em 10/09/2007
Reeditado em 13/09/2007
Código do texto: T646613
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