Vereda

Vereda

Nunca fui ninguém

Apenas uma forma de vida

sem destino

sempre chamado pelo futuro

minha rédea permanente

deambula em felicidade alheia

vivente sou

da morte prometida

na incompleta vereda

aguda tristeza de ser

apenas humano

baptizado em suor e lágrimas

viver difícil é

quando a paz pousa

em morte

Niendel Rovuma
Enviado por Niendel Rovuma em 04/10/2018
Código do texto: T6467731
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