Desculpa, desculpa, desculpa

E o demônio que mora em mim,

Aprendeu a ter culpa,

Logo cedo,

Quando os meus olhos ainda fetos,

Agora afetos,

Eu lhe digo sem medo,

Te amo, te amo, te amo,

O meu coração ganhou rugas,

Envelheceu como um bom vinho tinto,

Com a boca eu calo a minha boca,

Por dentro lhe mando um beijo,

A minha luta,

É poder apenas amar,

E ao ódio ter receio,

Sempre com a esperança,

De que um dia entendam, o que é serpor inteiro,

De alma,

Olhando com os olhos,

Ouvindo com os ouvidos,

Sabendo,

que tudo é por um triz,

E vivendo,

Apenas pelo respeito,

Escrevendo com giz,

Desculpa, desculpa, desculpa,

Te amo, te amo, te amo