Rarefeitamente

Vou ser como a folha que se solta,

Como o barco que se perdeu,

Como o vento que tudo conta,

Como a noite que tudo traga...

Enquanto não houver primavera,

Nem terra se mostrar à vista,

Mirarei a escuridão além das estrelas,

Direi nos teus ouvidos coisas do mar...

É difícil entender a vida,

Mas para vivê-la basta soltar-se...

Ninguém cai.

Às vezes eu sinto saudades...

Mas eu não do quê, mas eu não sei de onde, mas eu não de quando, mas eu não sei de quem

Sebastião Alves da Silva
Enviado por Sebastião Alves da Silva em 07/10/2018
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