O Homem No Espelho

As armações divinas se estremecem

Dentro de meu coração didático

Que busca uma intenção moral

Para viver onde a busca

Pelo passado se torna cada vez

Mais óbvia nas imediações de meu olhar

Onde as pálpebras do meu coração

Se adequam a viagem em um ritmo

Simples onde o mundo se reune

E contempla a escrita pelos olhos

Da imaginação que viaja na vertigem

Do meu coração

As atônitas vidas se dissipam

No meio do bosque onde a imaginação

De meu futuro se congratula

No meio da imaginação da paixão

Que corrompem as verdadeiras

Obras de um artista que viaja

Nas ondas do mar

Acautelai-vos de grandes sadicismos

Que afastam a vida longínqua

De seu real sentido nas claras

Vertentes que descrevem minha vida

No passe de mágica como

Um homem no espelho

Que descreve suas palavras

No recanto da noite fazendo palpitar a emoção

Descrita no canto da escuridão

Onde a discórdia neblina sobre

Os lábios algozes causando então desconstruções

Na calada da noite onde os cavaleiros

De minha alma rejuvenescem

No braço de meu coração