Na voz da serpentina...
Por onde andarão as rúbeas noites?
As taças, que abrigavam, estrelas e quintais?
A árvore que zelava meus sonhos?
Mudança dos ventos...
Há, um dorido farpado, frente ao férreo sono.
-Que fria noite!...
Dita, o cume, ao riacho.
Saltitando entre seixos, o amor
indaga à uma nuvem de rostos:
- Por onde andarão as nozes, as
castanhas, as uvas passas medonhas?
Por onde andarão os livros divinos?
O brilho dos olhos, a ternura da voz,
as lépidas mãos do meu pai?...
É...
O negro nômade cingiu sua fronte.