forçosos, sentimentos reais

O mundo é desencontro, despacensa

Misérias e desigualdades a se ver

Mas no fim acaba-se tudo;sobra descrença

Parece-me tudo enorme desprazer

Mas se forças não possuo , esperança,

Daquilo que porventura possa acontecer

O desastre iminente, assaz verossimilhança

Somente resulta de nosso próprio ser

Óh soleira! sustente meu corpo;pois sei

Ao abismo; rumo certo, sentimentos mil

Tudo é passagem, impetuosa passagem...

Não pertubais o medo à todos?Eis a questão.

Não fosse mais fácil a exploração

Não, realmente, esperanças não existem.

Robson Oliveira
Enviado por Robson Oliveira em 11/09/2007
Código do texto: T647697
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