forçosos, sentimentos reais
O mundo é desencontro, despacensa
Misérias e desigualdades a se ver
Mas no fim acaba-se tudo;sobra descrença
Parece-me tudo enorme desprazer
Mas se forças não possuo , esperança,
Daquilo que porventura possa acontecer
O desastre iminente, assaz verossimilhança
Somente resulta de nosso próprio ser
Óh soleira! sustente meu corpo;pois sei
Ao abismo; rumo certo, sentimentos mil
Tudo é passagem, impetuosa passagem...
Não pertubais o medo à todos?Eis a questão.
Não fosse mais fácil a exploração
Não, realmente, esperanças não existem.