Companheiro
Nas noites de minha vida,
enches minh'alma de encanto
não sei se cantas comigo,
ou se enxugas meu pranto.
És um amigo leal
silencioso...
cheio de harmonia,
enaltece, embriaga,
é presente e nostalgia.
Quando exala seu perfume,
faz todo mundo sonhar
da criança ao mais velho
todos veem apreciar.
É falado pelos poetas,
nas festas é atração, mas
quando te deixas de lado
fica mudo e sossegado
No seu canto nunca diz não!
Escuta os apelos da alma
embala as noites mais quentes
se adapta aos sentimentos
é algo de muito requinte.
Vou revelar o seu nome
por mim ele é muito prezado,
um pedaço de madeira
com alguns arranjos e cordas
as vezes bem maltratado.
Enfim,
estando nas mãos
ou num canto,
é um instrumento e tanto:
três vivas ao violão.