Silêncio
No silêncio
O tempo é soberano
Necessário a tudo
Até mesmo na nossa vontade
No silêncio
Barulhos são sonhos distantes
Por quilômetros de distancia
Ou no nosso imaginário ha muito esquecido
No silêncio
Nossa alma se contorce
Angustiada e desesperada
Na solidão
No silêncio
Nada mais importa
Para esta carcaça
Há muito perdida
No silêncio
Preso nessa redoma
Esperando algo
Que o desperte
Que quebre as amarras
Lhe dê esperança
de salvá-lo
Do silêncio