Será a poesia sincera?

Muros pichados a mão

palhaços, destaques, freqüências

Coarção, sofreguidão, saber encantar...

Artes, realezas, respiração

Dona do tempo, da honra, da vida

Remete inspiração.....

Passo, outro laço, seu retrato

Delirante alienação

Transborda tua imagem, constante miragem , comprometendo meu coração....

Com rima, sem rima

Posso até enlouquecer

Mas para mim, para tu e para ele, deixo esses versos morrer...

Sempre assim, os versos gritam “é disso que eu necessito”

Sempre assim, você se mata e eu ressuscito

Já assustei o medo

Já enganei a morte

Já escureci mais cedo

Brinquei com a sorte

E era pra ser forte, mas agente vai mudando

Cresce, diferencia-se um gosto, as coisas vão caminhando

É tudo estranho

São os mesmos muros, os mesmos rostos, mesmos sonhos e mesmas miragens

O mesmo caminho e os mesmos passos, mas nunca são as mesmas paisagens.

[...rOg Oldim e Renata Dias...]

rOg Oldim
Enviado por rOg Oldim em 12/09/2007
Reeditado em 12/09/2007
Código do texto: T649349