Remanescente

Ser canto de repouso,abrigo dos cantos

Memória dos anos de doce juventude.

Ter orvalho que rega,

Ter o vento que seca,

E balança os anos,

Amiúde.

A melhor forma de viver,

Exemplo pueril da eternidade!

Nascer da miudez de uma semente,

Regar a flacidez do solo quente,

E derramar seus frutos em contraste.

Acompanhar o morbido progresso,

Descaminhar gentilmente a tênue arte.

Na troca nem tão justa,

Onde a raiz amputa,

Seus desejos de morte.

Na insignificancia,

Um abrigo de criança,

Onde seu fruto é sorte.

Ser tácita bonança,

Da vida que não cansa

Ou simplesmente amor.

E deixar na lembrança,

Sua doce aliança,

no resguardo de flor.

Hilary Sevla
Enviado por Hilary Sevla em 06/11/2018
Código do texto: T6495860
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