À poesia: o pão da alma - A perdição
O século está ébrio; - a fumaça é negra;
No coração dos homens há tumores.
É o absinto da perversão desalmada
É o suicídio das letras sagradas, suas dores.
A Terra plaina: - num antro malquisto desfalece;
Desmaia em suspiros a tenacidade poética.
Um mar sem água, apenas o regelo da saudade;
A vida sem alto, apenas o negro da floresta.