NEGRA ÁFRICA

Continente negro...

Reluzente que exalta como poesia,

Que traz o riso como esperança,

No rosto de uma simples criança.

Negro que flui da tua pele,

Reflete a pureza da tua esperança,

Que acoita tua herança,

Berço da humanidade,

Nem assim tua identidade,

Reflete teu sofrimento.

São guerras entre irmãos,

São mãos que não perdoam,

São sedes que o tempo implora,

São fomes de liberdades,

São agonias de um povo,

São ânsias de um tempo novo.

Imploram um novo dia,

Onde farturas nas mesas não são miragens,

Onde o sol seja intenso em seu progresso,

Regresso dos antepassados,

Memórias livres de agonias,

Imploram o nascer de um sol,

Livre, sem correntes, sem martírios.

O ingresso de um sorriso nos lábios,

Um gosto, um sabor de sentimentos,

Sublimes que expressem palavras,

Que ecoem e deixem o mundo pequeno,

O desejo livremente se eternizará,

Pelo eco indolor que produzirá.

Ricardo Sales.

18.11.2018.

Ricardo Nunes de Sales
Enviado por Ricardo Nunes de Sales em 18/11/2018
Código do texto: T6505679
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