O Rico Que Era Pobre
O castelo onde moro
É lindo mais vivo sozinho nele
Em um lugar que existe só
Uma pessoa que sou eu
Me sinto sozinho e de vez em quando
Olho para as estrelas
E vejo o quanto são belas
Viajo na imensidão do horizonte
E vejo ás arvores balançando
Com o vento na bela noite estrelada
E observo a magia da natureza
Acordo toda manhã
E a primeira coisa que faço
É olhar para a lagoa
E ver a beleza de sua paisagem
Que cortam as trincheiras
Nos lagos da solidão
Olho as margens da lagoa
E vejo vários animais cantando e brincando
E eu sozinho tomando café e olhando
Para eles
Sou só mais um no meio da natureza
Não sou ninguém
Só sigo a jornada até chegar
A minha morte
Olho para o céu estrelado
E escrevo minhas poesias
Para esquecer um pouco da realidade
Sou rico mas vivo abandonado
Em um meio onde só eu existo
Caminho com a mão no bolso
E com a cabeça para baixo
Esperando encontrar alguma esperança
No chão da solidão
Mais contemplo a magia da natureza
Onde os pássaros cantam
Como uma forma de se sentir alegres
E eu triste olhando para a lagoa
Esperando encontrar alguma coisa
Que me fizesse feliz
Vejo o pôr do Sol e eu solitário
Em meio á arvores
Que olham para mim
Com a feição de tristeza
Pois tenho tudo mais na verdade
Não tenho nada