Estacionário
A um ponto solene da verdade,
aquela decisiva no limite
de se fazer sádica e repugnante
feito a mentira mais vil e covarde,
mora o silêncio e dorme a língua travada.
Até as orelhas, mesmo não tendo
quase nada com isso,
se escondem
dentro das cavidades,
na frente dos tímpanos.