Estacionário

A um ponto solene da verdade,

aquela decisiva no limite

de se fazer sádica e repugnante

feito a mentira mais vil e covarde,

mora o silêncio e dorme a língua travada.

Até as orelhas, mesmo não tendo

quase nada com isso,

se escondem

dentro das cavidades,

na frente dos tímpanos.

Borboletas azuis
Enviado por Borboletas azuis em 27/11/2018
Reeditado em 14/11/2020
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