No tempo das idéias
O silêncio aglutina idéias
E o corpo o-transforma em tempo
Ademais são sobras do inferno
Ao homem,
Quando não
O sim prospera sem certeza
Devidamente disposto
Sobre as coisas que tento regar
De fora pra dentro
Por fim de dentro para alguém
Caído das vozes mais latejantes
Acima por entre os poros
Que escapa desejo
De entender um pouco mais
Somente sobre si
Que não vem
Pra não saber
Que tanto tento
Pra não viver
Com quem lamento
Sobre a nova
E a mais antiga inveja,
O silêncio despeja desordem
E consome o fogo
Da parte comum
Do teu amor.