No tempo das idéias

O silêncio aglutina idéias

E o corpo o-transforma em tempo

Ademais são sobras do inferno

Ao homem,

Quando não

O sim prospera sem certeza

Devidamente disposto

Sobre as coisas que tento regar

De fora pra dentro

Por fim de dentro para alguém

Caído das vozes mais latejantes

Acima por entre os poros

Que escapa desejo

De entender um pouco mais

Somente sobre si

Que não vem

Pra não saber

Que tanto tento

Pra não viver

Com quem lamento

Sobre a nova

E a mais antiga inveja,

O silêncio despeja desordem

E consome o fogo

Da parte comum

Do teu amor.

Cesz de Souza
Enviado por Cesz de Souza em 13/09/2007
Código do texto: T651431