O Poeta Solitário

Recorto minhas obras

No pedaço de minha serenidade

As ilusões camuflam meu entendimento

Na ternura que paira sobre mim

Neste majestoso momento

Olho para meu interior

E repudio a ideia de meu pesadelo

Onde minhas palavras abafam

Minha serenidade quando lembro

Das núpcias que tivemos juntos

A cauterização de meu entender

Simulam as discórdias em minha vida

Onde olho e respiro a saudade

De não ter você em meus braços

Formulo a épica imagem

Que simplifica o meu entender

Para uma multidão que busca

Uma luz no fim do túnel

Reconto meus pensamentos

Nas amarguras da vida

Onde recito meus versos

Orbitando na imensidão de meu prazer

Simplifico meus traços de dor

Onde as estrelas viajam

Na amargura da noite

Os traços simplificados

Confundem minha mente

Que busca ser avisada

Na cautela da solidão

Recuo a primogenitura de minha alma

Me inovando e escrevendo

Aceleradas cartas de amor

Olhando para a constelação estelar

Me deterioro em sua presença

A suplica em te permitir transcender

Os meus sonhos copulam

Em líricas formas de amor

Viajo na imensidão da desconfiança

Que palpita o meu amor

Onde ensaio minha mente

Para se apresentar no reino da luz

Conformo meus pensamentos

Em feições harmoniosas do amor

Onde a melodia traceja

O meu coração na uniforme

Singularidade da alma