A Épica Batalha

Começa a batalha que se distingue

Dos sonhos de meu entender

Onde suplico as réplicas

Marcadas no fim de uma era

A imagem da estátua de ouro

Que estremece o céu onde se contemplam

A morte dos sonhos

A estrela natural da manhã

Redige meus passos onde

O anseio da guerra alimenta

A minha vontade de vencer

Na batalha que camufla os sonhos

Onde os gladiadores buscam

Se realizarem e se habituarem

Com segmentos majestosos

Onde o Sol intermedía

Nosso pensamento

A arte pobre de conflitar

Meus segredos que pairam

Sobre o reino de meus olhos

Se libertam na hora da batalha final

A épica batalha já começou

Onde os instrumentos

Já começam a ser tocados

Olho para cima e agracio

A chuva por nos brindar

Com sua presença neste momento

Onde as raízes do vento

Rodeiam a minha esperança

O trono desvincula a aptidão

De se reorganizar conflitos

Em torno de um mesmo pertencer

A esperança já nos contamina

Meu interior já começa a refletir

A minha jornada na terrível

Separação das castas de meu entender

Onde a súplica brota em meus olhos

E confisco a vida que se materializa

Em meus sonhos

Na carga do descaso da batalha

A épica batalha simula a opção

De compreender o meio reacionário

Onde o apogeu da guerra

Me faz refletir

Onde os gladiadores doam suas vidas

A troco de esperança

De trazer um pouco de vida

Na abolição de meus pensamentos

Na luta onde um só lado

Sobreviverá as lanças do paraíso

Camuflando o tempo tempestuoso

Nas mágoas do terror