O Palco da Solidão

Reajo a minha indecência

Que contempla a iniquidade

Da solidão na súbita realização amorosa

Que gesticula o meu entender

Onde o cálice da salvação é quebrado

Na forma ideológica dos sonhos

Descrevo em mim toda a aquisição

Do infortuno que concerne minha mente

Em escrever novas histórias

No palco da ilusão

Desmistifico o meu propósito

Intercalando minha mente

Na doutrina do amor

Exposta em meu coração

Descoberto pela tempestade da alma

Onde desvio o meu olhar

No palco da solidão

Me atrevo a copular enormes emissões

Que perpetuam em meu medo interior

Na cordialidade da temperança

A insegurança desespera minha alma

Que busca se abrigar

Nas formas multiplas da luz

O arco de meus sonhos

Se protubera na amizade do amor

Onde minha aliança especula

E rebate o reino da desesperança amorosa

O conformismo abate minha alma

Que cauteriza informações

Na inexpressiva linguagem

Que subitamente afasta

Minha mente da vida

Coligada de minha alma

Segmentada em um desenho estelar

Suplico pela minha história

Onde a ameaça de te encontrar

Obriga meu coração a eliminar

De minha mente

As coisas drásticas do amor

Onde a separação de minha visão

Responde aos meus traços

Visando o comportamento majestoso

De minha alma que viaja através

Das sombras no rico coração de tinta

Que abafa minha alma

Na resistência impiedosa do amor

Onde o desligamento de meu destino

Se congratula em minha adversidade

Onde as multidões compartilham

De um mesmo ideal

Na alvorada da eternidade

Que copia meu pensamento

Na sombra do luar