CALMARIA
Poema de:
Flávio Cavalcante
I
As ondas estão em calmaria
Meus rastros ainda estão na areia
Pensei que aos poucos sumiria
Na noite que se finda e o dia clareia
II
Suave e calma está a onda do mar
Presente na lua nova e na noite fria
Até o horizonte propício para amar
Representa bem toda essa calmaria
III
Busco um momento próprio e calmo
Tiro da palavra amiga o bom Conselho
Como a mansidão da voz em salmo
Pondo nas veias o que era vermelho
IV
A paciência traduz o que há de calmaria
Mostra o saber ouvir antes de falar
Escolhe o melhor vernáculo na livraria
O sentido que a vida mandou estudar
V
O que se escreve nas páginas é calmaria
Repetindo nas linhas e no mesmo recorte
A palavra que a mala da vida traria
Aberta para o amor e não para a morte
Poema de:
Flávio Cavalcante
I
As ondas estão em calmaria
Meus rastros ainda estão na areia
Pensei que aos poucos sumiria
Na noite que se finda e o dia clareia
II
Suave e calma está a onda do mar
Presente na lua nova e na noite fria
Até o horizonte propício para amar
Representa bem toda essa calmaria
III
Busco um momento próprio e calmo
Tiro da palavra amiga o bom Conselho
Como a mansidão da voz em salmo
Pondo nas veias o que era vermelho
IV
A paciência traduz o que há de calmaria
Mostra o saber ouvir antes de falar
Escolhe o melhor vernáculo na livraria
O sentido que a vida mandou estudar
V
O que se escreve nas páginas é calmaria
Repetindo nas linhas e no mesmo recorte
A palavra que a mala da vida traria
Aberta para o amor e não para a morte