AS BODAS DA LUZ

Conflito as paisagens do destino

Camuflando ritmos no signo da dor

Mutilo ilusões nas auroras do tempo

Desmantelo visões sorrateiras

No sarcófago da dor

Viajo além do espaço

Conflitando pesadelos

Na razão tempestuosa de meu parecer

Sutilmente naufrago na bodas da luz

Foragido pelas correntes do luar

Viajo na imensidão

De meu imaginário

Camuflando nas bodas

De meus sonhos

Coagido multiplico as andanças

Referidas no artigo do luar

Camuflo sonhos na análise de meus pesadelos

Pela coluna do medo

Naufrago na trepidação

De teu olhar

Vivencio transladações no apocalipse

De meu imaginário

Retenho os meus pensamentos

Na coluna da dor

Recorro as alianças do vento

Transladando recorrentes sonhos

Nos algarismos de meu imaginário

Entristeço minha alma

De relações adversas

No meio tempestuoso da paixão

Subitamente me afasto

Dos corações angariados

Pela súbita paz do paraíso

A razão confisca meu destino

Em talheres plastificados de ilusões

Confisco as áureas do destino

No palácio dissimulado

Da paixão de meus pensamentos

Dispenso meus pesadelos

Carregados de lucidez

Na mágoa de minha saudade

Corro pelas pelejas

Dos meus sonhos

Confisco minhas ideias

Nas baladas redentivas da noite

Códigos de mudanças

Simplificam a coleção imaginária

Se refletindo no capuz do destino

Que naufraga nas bodas da luz