AS INSÍGNIAS DO PESADELO
Minha visão galga até o infortuno
Descarto meus pesadelos
Na alameda da emoção
Recrio a imensidão que acopla
As virtudes de teu olhar
As insignias do pesadelo
Afastam a marginalidade
Da infalível relação que reside
Nas bonanças do meu imaginário
Retomo o caminho iníquo da tarde
Acoplado de vestes sangrentas
No terreno abrasivo dos sonhos
As cartas da recepção abrasiva
Estão descritas na relação incompreensível
Doutrinada pelas raízes da marginalidade
A sangria do destino
Sangra a parte opinativa do meu saber
Incito as desinformações
Descritas pela arte promísqua
Que desatina visões
No arquipélago da saudade
As lanças camuflam meu imaginário
Na introspecta realidade
Que abate minha refratária visão
Sobre as marquises da esperança
O reflexo consome meu olhar
Na relação conflitante
Que sucumbe a minha resolução
Da realidade
Os traços se supõem
Nas alianças do destino
Conflitando razões
Na alta demanda escrita pelo paraíso
O carimbo das estrelas
Desesperam minha atração
Nas castas do paraíso
O regenerar dos sonhos
Causam conflitos nas mágoas da saudade
O mundo comprime meu imaginário
Me asfixio nas paletas da realidade