logo eu...

logo eu que tanto fingi não escutar a voz

e ainda eu que misturava samba com reggae.

me perdi de mim...

assim, sem entender...

mas ainda fiz...

logo eu que gritava só por existir assim no silêncio,

e eu que vivia a confessar pecados que não me pertenciam,

era sim, a dona de sonhos alheios.

E nada fará mudar,

pois logo eu, que vivia a jurar...

passei apenas a temer.

Tatiana Marques (Tath)
Enviado por Tatiana Marques (Tath) em 14/09/2007
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