Fábulas do Acaso

Correntes designam a paciência segmentada

Pelos traços anárquicos da discórdia

Queria suplantar o mundo de ilusões

Onde as vertigens do medo

Não socorressem a honra da discórdia

Esquematizo as contradições da razão

Pois o infortuno se torna inválido

E a cadência enaltece

A homenagem sentimental da ternura

Queria sintetizar o espaço onde as tramoias

Da loucura esquematizassem

As falhas opcionais da escuridão

Rondo o caminho redigido

Pela acefalia do incomum

Incrementando visões

Na sorrateira armadilha que confisca o destino

Amarrado nas fábulas do acaso

Rogo pelas veredas conscientes do anormal

Onde a designação suplanta o destino

Organizado pela áurea do factual

Tropeço no súbito descenso

Nocauteado pelas fábulas insanas

Usurpando totalmente

A colônia traumatizante da cruz

Preciso de uma solução racional

Como se o mundo redigisse

A forma escritural do medo

Ultrapasso as correntes do espaço

Aterrizando no núcleo saturnal da manhã

Conglomero a recíproca antiga

Que reverbera a síntese do sobrenatural

Onde o acaso menciona o esconderijo saturado

Pelas bodas da alienação

Contar as façanhas não desprendem

A figura criativa do desconexo

Onde as deliberações redigem o tráfego claro

Pelo caminho inatingível da dor

Traço a aglomeração exacerbada

Relacionado pelo caminho naufragante da luz

O passado não anula as coreografias da morte

Onde o desenterro culmina

Nas fatídicas formações da alma