Trovão e Caos

Eu faço parte do trovão e do caos,

Eu tenho um pouco de paz em mim,

Eu quero um lugar para descansar,

Por meus pés em terreno seguro,

Enquanto minha cabeça afoga;

Eu faço parte do escuro e do claro,

Eu os rasgo como um raio azul,

Eu cometo erros e alguns acertos,

Já que não sou capaz de viver preso,

Eu sou uma incógnita, um enigma;

A chuva que esconde minhas lágrimas,

É a mesma que me lava toda alma,

O sol que me queima e bronzeia a pele,

É o mesmo que ilumina minhas sombras,

Eu faço parte do todo e do quase nada;

Eu sou um filho sem pai e sem mãe,

Mas meus laços se estendem como raízes,

Eu sou uma história sem vida alguma,

Não me falta esperança e nem a falta dela,

Não sobre o muro, eu sou uma ponte;

Dentro de todas as metáforas, eu,

Dançando no espectro de emoções,

Não renegando, transformando e colhendo,

Pois o trovão e o caos são tão naturais,

Nomes não poderiam me prender;

(Data: 14 de Dezembro de 2018)

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