A Solidão do Paraíso

Olho o núcleo da esperança

E ela reflete o espírito que inconscientemente

Se esconde atrás da marquise da ilusão

Apareço na jornada até o lado oculto do acaso

O meio de instigar o meu pensamento

A cicatrizar relações harmoniosas

Se destaca no meio mutilado do horizonte

Enalteço as febres da justiça

Pois o meu pensamento se naufraga

No meio do horizonte

Escuto a participação do meu destino

Que invoca situações infestadas de anormalidades

Prefiro lavar meu próprio sangue

Do que viver investido

Em vários poços de amargura

O descenso da vida oculta

Revela a solidão imediata do paraíso

Reconheço as almas que nocauteiam

O mundo inóspito da dor

Prefiro usar o comum para a cautela dos sonhos

Pois um mundo se ilude de situações estranhas

Onde o personagem simula

O destino oportuno do pensamento

Recupero o descaso singelo do meu coração

Onde as dádivas do infame

Nocauteiam a vasta solução

Que insiste em atropelar a cautela do incomum

Renovo as ceias da minha jornada

Pois a direção respira aliviada

Por ter nocauteado o portal

Até a sexta dimensão

O resguardo nos mantém

Em um mundo ambulante

Pois a confissão estimula

As fases apocalípticas da ilusão

Tranquilizo o meu destino

Pois a síntese maquiavélica

Não atravessa as vendagens da saudade

O mundo endossa o caminho do destino

Pois a dor surpreende corações

E a magia desdenha meus pensamentos

Na forquilha do desespero final

Respiro e enxergo o sociável nocauteando

As farsas do irracional

Transformando meus sonhos

Em várias anormalidades

No espaço vazio do fim