Ilusão (Matrix)

O detrito enforca a infame transição da dor

Especulações não fazem parte do meu dicionário

Redijo prescrições especiais

Abatendo a estrutura do prazer

Preciso desmistificar razões

Que perambulam nas labutas do infame

Respiro trocando minha ilusão

Pelo ceticismo em um sagaz coração de metal

Refrigero o intercambio secular do momento

Onde transito entre as alamedas do desconhecido

Condicionando razões

Oferecendo a morte secular do destino

Confirmo a desolação repentina da destruição

O confronto sólido do medo

Variando o território miscigenado da dor

Bordando o paralítico abismo

Que transfere seus prazeres

Para a posse contratual repelida

Pela mancha inviável do infame

Opções não nascem em cadeira de rodas

Enigmas não brotam em seitas mascaradas

Pelo crepúsculo fadado da alma

O espaço se acovarda

Pela especulação inalcançável da misericórdia

O pensamento desmascara o sedento segredo

Escondido por trás de minhas preces

Transfiro o candelabro fétido do prazer

Para as missões instigadas pelo tempo abrupto dos sonhos

Copistas simulam a forma insana do fogo reluzente

Onde o certo escorre pelas narinas transfiguradas

Pela gélida omissão do acaso

Trafego e coabito na área da especulação

Pois não existo

Sou apenas um visionário que vive em um lugar qualquer

A esperança culmina na fatídica razão

Que os terráqueos simplesmente

Estão sonhando quando dizem

Que o Neo desapareceu de suas vidas

O medo esgana o seu choro

Pois o desafio instiga os homens vidrados

Pela reflexão imaginária do inexistente

Aquela pílula colorida não é nada

Comparada ao que temos hoje