Não caibo mais em mim
Eu não caibo mais em mim
Vivo refugiado, triste sozinho
Não identificado, fora do caminho
A tristeza se resume enfim
Sôfrego pássaro fora do ninho
Só sinto o pesar d’alma
Sinto o espírito pedir calma
Neste caminho cheio de espinho
Vivo a viver a incerteza
Desse não me caber
O não saber, traz-me tristeza
De uma coisa sei, certeza
Ei de encontrar meu saber
E caber-me, na filosófica leveza
SODRÉ