As Cortinas do Desconhecido

A ganância corre em nossas veias

A nossa face esquenta as veias do futuro

Compre as velas do abismo

Socorra a tempestade que assola a face do destino

Percorro a estrada até o caminho do desconhecido

Esconda o cálice dos templários

Julgue a resistência do mundo

Abale com a assinatura abissal

Da colônia do medo

O projeto infringe ilusões onde desviro

A sórdida relação que camufla traços

Na solidão excessiva da escuridão

Garagens de inimizades suspendem a carreira da emoção

Suspendo a resolução do meu parecer

Dívidas supõem minha esperança

Acarretadas na valente decisão das sombras

Distâncias não descrevem o fator cúbico da razão

Escondo as variantes do meu parecer

Ensinando as latitudes do bloco racional

Viajo na caverna desmedida de minha aliança

O tempo não julga suas formas

Como se quisessem espalhar identidades

Depredo as correntes saturadas do meu sistema

Infrinjo as grotescas anormalidades

Pois o desejo sucateia minha noção de esperança

Os sonhos naufragam na acefalia ocasional

Blindada pela anarquia que subverte o mundo

Pela casual distância até o mundo ilusório

Que suspende teoremas na comparação civil

Do amanhecer

Ando nas vielas mutiladas do caminho propagado

Pela liderança da justiça

Onde a aniquilação selvagem impõe

A nova regra de separação humana

Subtraindo a desistência

Contribuindo para a assolação desmedida de meu imaginário

Confesso que o destino ilude

O justo caminho da esperança

Separados pelas carcaças que acoplam

O segredo de justiça

Irraizados pelo grande sinal

Que revela o destino suplantado

Pela alquimia de meu imaginário

O desejo corta as chamas azuis da ascensão

Até o paralítico abismo

Que transmite suas cenas

Rejuvenescendo assim a calma ilusória da multidão