nasço de novo morro novamente

amanhã

daqui a pouco

em algumas horas

brisa

águia

estrela

era lua minguante

agora é lua crescente

de niterói a são paulo

passando por salvador

hoje é lauro de freitas

agora o poema

logo a rede

os movimentos do silêncio

no imenso bosque dos ruídos

vozes vales veios e véus

agasalhando nuvens

envolvendo lembranças

tecendo no mesmo caminho

passos novos rumos diferentes

é só uma máscara o tempo

a eternidade começa e termina

quando respiro

quando olho

quando escrevo

nasço de novo

morro novamente

Francisco Zebral
Enviado por Francisco Zebral em 17/01/2019
Reeditado em 30/01/2019
Código do texto: T6553499
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