O Prazer da Redenção

O contorno da dor desintegra pedaços

Onde o original despede das pétalas da emoção

A ascensão da misericórdia julga o caminho do sofrimento

O mundo pestaneja por sua forma convicta de ser

Separo as fraquezas da vida

Para viver acalentado pelo calor abismal da razão

O grande passo para sintonizar as emoções do horizonte

É suplantar a visão no caminho aniquilado

Pelas bodas do infame

Configurando nossa mente a praticar a discórdia

No caminho do medo

Como se o meu coração falasse por mim

Pedindo sossego no caminho abrupto da noite

Respiro respingando altas taxas de ilusão

Parece que minha mente quer falecer

No caminho abrupto da dor

Que indaga os sentidos da vida

Nocauteando as noções súbitas do prazer

Entristeço, esperando a resolução da vida

As raízes do prazer nocauteiam

O fator inóspito da redenção

Desfiro golpes nas hastes do horizonte

Falecendo e enaltecendo as peripécias

Que assolam as deidades do mundo

Abatendo a forma abismal de meu parecer

Instigo a capitania da alma

Abatendo o nocaute da dor

Onde os sonhos preconizam

A acidez sórdida de meu imaginário

A alma traça e ao mesmo tempo

Esconde seus segredos

Enaltecendo a forma dominante

Que exala seus sentidos na colônia da escuridão

Como posso cicatrizar ilusões

No abissal abismo que camufla as anomalias

Descritas pelas anormalidades sequenciais do casual

A sinfonia descarta suas melodias

No abrigo de minha alma

A saudade me faz reanimar sonhos

Esperando a chuva de verão

Que acalenta meu destino

Na sutura de minha imaginação

A paralisia do tempo aniquilou seus sentidos

Armando situações e mesmo assim

Nocauteando a assolação da paz

Os estrangeiros habituam com o pacto desmedido

Revelando seus afazeres

Na marquise legendada da alvorada matinal

Onde destaco as noções súbitas da dor

Que apascentam o destino intelectual do prazer