O Planeta X

As minhas andanças confirmam as pirâmides do descenso

Desintegro até o sertão algoz

Onde a mente anarquiza com o conselho familiar

Da redenção

As bodas trafegam nas substâncias da noite

Colunas nocauteiam a assolação da osteoporose da razão

Abrupto ferros em minha consciência

Desarticulo os vértices interpretes da bonança da aurora

Vinculo a camuflagem do meu imaginário

Transformando pesticidas em um ar naufragável

Confiscando ações no refresco do desvanecer

O deserto chove por baixo de minha calça

E eu vivo girando no espaço centrado no núcleo

Do Planeta X

Planas roças anarquizam a protuberância do prazer

Algozes sujam o seu sangue limpo de tinta

Na hora da mutilação castral

Incito os enigmas da Vila Oculta a semear ilusões

Debaixo do pé da pirâmide de Gizé

Já vivi do lado de fora de minha roupa

Casando com o sexo oposto de meu nascimento

Mulheres de Atenas o que tu fazes

Desmoronando racionalidades frutificando paredes

E domesticando congruências em comum

O jantar santifica a seita do Alcatraz

Devoto os principados da insistência procedural da ilusão

Usinas fechem suas bocas e incitem os seus lábios

A protagonizarem solenes descansos

Nas abóbodas do alvorecer

Marco com o contra-pé da admissão

Aviões iludem paraquedas saqueando a ilusão

De minha mansidão

Viro o rei supremo de minha majestura

Satirizando correções no cortiço acéfalo julgado

Pelas amarradas trancas da misericórdia

Quero explodir os olhos de minha confiança

Mirando até as bodas crescentes do desespero

Reconheço o descarte de seus telefonemas

Nos anos futuros do passado

A saga corrói a simulação do presente

Longas tempestades nos ares

Conectam com o guincho protuberante de minha resposta

Segmentos agrupam o quociente refratário do espaço

Vidas destacam a servidão honrosa

Que protubera nos gados invisíveis

Que escondem a sepultura da razão

Inundando a trepidação honrosa

Na descida até o templo que simula as grades da dor