Quando os passos sucumbem, tensos, fúlgidos,

Quando os passos sucumbem, tensos, fúlgidos,

Tremem os ares tórridos; estalos

Segredam-me papoulas em estúpidos

Desvãos – sardônicos vergéis e claros.

Quando a ventura pressurosa corre

Goteja pauta consternada; crina

Cavalgando colunas; peito morre

Num mero soçobrar. Eis-me na sina.

Fito soberbas linfas – dessedentam.

Mesmo na rútila vazante pulsam

Junto do peito... cintilante casa.

Pululantes esgueiram-se; mais contam

Arcanos; píncaros em quedas atam

Homens sedentos... resguardada brasa.

André SS
Enviado por André SS em 24/01/2019
Código do texto: T6557986
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