Soneto
No mundo vi-me todo lassidão.
Intransponível vigilante fé.
E dança a breve sã imensidão:
Reluzente na graça do mar é.
Ermo das catedráticas cidades
Crespando os lassos peitorais em ais,
Donde espero lascivas em idades
Sofreguidões e soluçantes cais.
Cansadas as volúveis formas, só
Na noite vagarosa a vida: nó
Enruga-se, farfalha soluçante.
Cisma nos chega de noturno pó
Em sangue esfíngico. Demais vi, só,
Trilhas... Ciprestes... Fogaréu, vai, cante.