A Desolação da Noite

O abismo silencia as cartadas do desconhecido

Estabeleço relações na camuflagem da esperança

A imagem da desolação

Inverte todos os caminhos da inimizade

Sinto como se anomalia ressecasse

Os cachos da dor

Insisto em galopar até a sentença do desconhecido

Entrecortando sonhos no calabouço do medo

Vivencio as resoluções da vida

Nas bodas da esperança

insisto em camuflar divergências

Nas marquises solitárias da noite

Reconheço a retrospectiva do anormal

Pois incendeio as chamas do medo

Sepultando de vez as garras da imaginação

Contrato as saturações de meu parecer

Onde a soberba se infiltra na dádiva da esperança

Desisto de comercializar minha alma

Na pobre longevidade de minha vida

Recebo os contratos da razão

Alicerçando pétalas nas bodas do script humano

Vigências não suportam a aurora da imaginação

Pois destaco meus pêsames na honra de seu espaço

Insisto em realizar animações camuflando

A juventude de meu parecer

Camuflando resoluções nas bodas de meu destino

Aniquilo os trovões da chuva

Onde camuflo raios na solidão do espaço

Sedento por armar armadilhas nas falhas do incomum

Sinto como se as fendas da justiça

Estipulassem as noções derradeiras da esperança

As ímpias inimizades do passado

Inserem minha alma na física do futuro

As flamas sopram o ar de misericórdia

A dama a noite incendeia o cheiro

Na esperança visionária de preencher seus códigos

Na sala do desespero pois contrato almas

A designar seus destinos

Na forma abrupta do prazer

Insisto em confrontar as alamedas repugnantes da ilusão

Incendiando destinos na forma abrupta

De meu parecer

Pois escondo a anarquia da vitória

Os passos até alcançar a paz

É reanimar desejos no confronto sórdido da esperança