O horizonte passa diante das telhas do meus olhos, não ouço mais o mundo. Não enxergo mais o mundo, nem as pessoas que projetam nas paredes as suas sombras...
Não quero saber do tamanho do mundo nem do sono dos justos, já tenho em mim - construída - essa opacidade rubra - poesia! -.
Aqui, com os meus velhos suspiros, sem surpresa nenhuma, num desabrigo além dos calendários.
Aqui, com os meus velhos suspiros, sem surpresa nenhuma, num desabrigo além dos calendários.
Tenho ainda - os olhos imaturos -, esse sonho que se alastra dentro da minha cabeça e a realidade que se mostra quando abro os meus olhos no escuro...