Entre Vírgulas e Reticências

O amor pai da poesia

supremo senhor da luz

e da fantasia.

Se não fosse o amor,

não haveria poesia.

Do amor nasce o fruto

da alegria.

Morrendo o amor, que

será da poesia?

Você é doce magia.

Íris da cidade, mistério,

Você é a própria poesia.

Acho que

vou processá-la na ordem

dos bruxos, viu,

doce poesia.

Posso ouvi-la, posso senti-la

exalando pelos meus poros:

Seu sorriso, seus lábios,

seus olhos....

Cristais entre dedos

copos e corpos

a me revelar segredos.

Entre vírgulas e reticências

vou saboreando você.

Américo Paz
Enviado por Américo Paz em 17/09/2007
Código do texto: T656923
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