o sonhador e o zepelim

na mente as paredes de um antigo teatro

um cenário por dia, seis anos de frequente poesia

o estômago sentia fome, as pernas gritavam cansaço

e a mão direita mesmo assim insistiu com maestria

chegando na babilônia jovem e idealista

perdeu as contas de quantas vezes ouviu "desista"

desistiu de quem desacreditou

persistiu em ruas lineares

procurou outros ares

não descansou nem um segundo

o sonho na cabeça gritou o tempo inteiro

: monólogos, poemas e textos

fazendo da arte uma dança

e do mundo eterna poesia

respirando dramaturgia

Gianne Lorena
Enviado por Gianne Lorena em 08/02/2019
Código do texto: T6570427
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