TEMPLO CORPO.
Moro neste templo
corpo,
nele me ajeito como
posso,
suas cicatrizes se estendem
aos oceanos profundos
da alma,
pegai minhas mãos
oh senhor,
para que eu atravesse
a passarela vida,
me dê olhos penetrantes
que me permitem enxegar
abismos,
mas não me tire a dor do sofrer,
preciso ser diamante lapidado,
para valer apena a ideia
do existir.
Moro neste templo
corpo,
nele me ajeito como
posso,
suas cicatrizes se estendem
aos oceanos profundos
da alma,
pegai minhas mãos
oh senhor,
para que eu atravesse
a passarela vida,
me dê olhos penetrantes
que me permitem enxegar
abismos,
mas não me tire a dor do sofrer,
preciso ser diamante lapidado,
para valer apena a ideia
do existir.