O Danúbio do Desejo
Alcanço o destrinchar emocional no apogeu da misericórdia
Esquematizo fatos no simplório desejo transfigurando o apse
Em veredas antigas na margem superficial
Encantando meus pêsames no náufrago miraculoso da paz
Vidrado no temer opcional do desejo
Especulo noções na forma pacifista
No descaso da imaginação
Fábulas destronam a cartada do acesso
Onde viajo até a demarcação que soterra
Os enigmas do medo pois transito na obra fascista do desejo
Galgo na escuridão distante do conflito tenebroso
Resignando passagens no terrível acalento do paraíso
Naufrago no contexto irrisório de minha obediência
Enxergo a luz no trépido desejo da escuridão
Pois silêncio as fagulhas da noite
Contextualizando desejos na iníqua soberba do pesadelo
Viajo no destronar de minha imaginação
Angariando visões no afogar da luminosidade
Que destempera vestígios na sacada do ressarcimento
De minha energia no fulgor da luz
Enalteço as cordas de meu desejo
Aniquilando irrisórios destinos no teorema sagaz do infinito
Conflito minha imaginação no vale irrisório de meu imaginário
Viajo na bonança de meu prazer
No naufragar intermitente do paraíso
Enalteço o galgar da misericórdia falecendo momentos
No afogar do desejo que sacrifica a desolação
Na anormal confissão de minha redenção
Transporto a ilusão no naufragar majestoso da luz
Que sacrifica palavras no meio súbito
Naufragando assim a advisão da emoção
Cicatrizo o vestimento de meu desdenho
No vale sinuoso do resquício na ação súbita do desejo
Estabeleço confissões na ação desembocada do juízo
Que abate os corações na lábia da amargura
Respiro no ar do jugo da virtuosa
Compadecência do sofrimento
A emoção julga a raiz da vitória nas cartadas do adjunto do resplendor
Viajo no raio de meu desejo esvairindo decentes momentos
Na noção julgado de minha introspecção moral
Nocauteando assim com o jugo repugnante do descaso
Copio meus desejos na forma
Do trépido desejo de minha reflexão
Incito parábolas na saudade atrofiada dos sonhos
Copio a noção exata de meu sacrilégio no poço da verdade
Olho para a frente e os desafios me atordoam
Com a majestura do luar
Alcanço o devaneio de meu desejo
Na elegância de meus pêsames no devaneio da paz
Me sinto perdido no calabouço do destino
De vez em quando encontro as fórmulas do amor
No calabouço de minha alma
Contenho meus segredos na juventude racional
Que agrega templetes nas confissões do juízo